segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Os nossos textos...


O cavalo Jaime

Era uma vez um pequeno cavalo, chamado Jaime, que vivia numa floresta sempre sozinho.
Na sua vida nunca tinha tido um único amigo e por isso decidiu ir à procura de um.
Quando chegou a um certo sitio viu uma quinta que cá de fora numa placa dizia, “Quinta da amizade”. E ele disse:
- Boa! Boa! Boa! !! Finalmente vou arranjar algum amigo.
Quando lá entrou disse:
- Olá vaca, olá cão, olá gato, olá pato, olá elefante e olá papagaio!
E disseram os animais todos em conjunto:
- Não queremos ser teus amigos!!!
Mais à frente encontrou uma zebra, um macaco e um panda.
Disse-lhes o mesmo e os animais voltaram a rejeitá-lo! Foi aí que o Jaime perguntou:
- Mas porquê? – perguntou o Jaime.
- Porque és preto!
Então o Jaime voltou para casa com uma lágrima ao canto do olho e disse:
- Esta quinta não se devia chamar “Quinta da amizade”!
Com esta história aprendemos que lá por sermos de outra cor ou raça não quer dizer que não sejamos um bom amigo.

Rita Santos



A floresta encantada

Um dia eu fui até muito longe e no caminho encontrei uma floresta encantada. Fui lá espreitar atrás de uma árvore e tive uma surpresa. Lá havia fadas, gnomos, cavalos que voavam, elfos, etc. Era uma floresta linda.
Então fui perguntar a um gnomo e até que eu fala-se ele foi logo chamar os habitantes que lá viviam e disse:
- Ei pessoal! Está aqui um humano!
Perguntaram-me muita coisa. Como me chamava, quantos anos tinha e muitas mais coisas porque estavam muito curiosos por verem um humano.
No dia seguinte já tinha feito alguns amigos. Um era o João, um gnomo, outro era o Toni, um elfo e outra era a Marta, uma fada. Então perguntei-lhes:
- Então, gostam da floresta? E responderam todos ao mesmo tempo:
- Sim! É muito animado! - disse o João
- Tem muitas pessoas. - disse o Toni.
- E somos amigos de todos. - disse a Marta.
E eu respondi:
- Boa! Assim vou conhecer muita gente.
Ao fim do dia fomos jantar e a Marta tinha feito um coisa nojenta! Mas eu vinha com comida boa e disse:
- Posso não comer da vossa comida? Eu não estou muito habituado a comer da vossa comida.
- Sim. Não faz mal não estares habituado à floresta. - disse a Marta.
Logo a seguir lembrei-me de dizer que tinha de me ir embora e eles ficaram muito tristes.
De manhã ao acordarmos preparei a mochila, fui-me embora e disse:
- Adeus!
- Adeus e até outro dia.- disseram eles.
Quando cheguei a casa disse a minha mãe:
- Então filho! Onde estiveste?
- Então estive numa floresta mágica. E depois a minha mãe pensou:
- A imaginação destas crianças!


António Cintrão

1 comentário:

  1. Daniela Pereira Gonçalves15 de novembro de 2011 às 14:20

    Olá também sou uma piolhita!
    Os dois textos estam extraordinários!
    Mas o que eu gostei mais foi o da Rita!!!
    Tem um mural muito bonito e que devia ser mais usada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    XAU!!!!!!!!!!!!!!!

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